Para marcar o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, lembrado anualmente em 21 de março, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) lança série com conteúdo inédito sobre Psicologia no Enfrentamento ao Racismo.

São 11 aulas de acesso público, com duas horas de duração cada, abordando a interface da Psicologia em temas como raça, classe e gênero, colorismo, pertença étnica, branquitude, luta e práticas psicológicas antirracistas. Os episódios irão ao ar sempre às terças e quintas-feiras no canal do CFP no YouTube.

Os conteúdos são resultado do I Seminário Nacional de Psicologia e Enfrentamento ao Racismo, realizado pela Comissão de Direitos Humanos do CFP reunindo mais de 20 convidadas(os) de expressão no cenário do antirracismo.

A atividade foi promovida virtualmente ao longo de 2021 como parte da campanha “Racismo é coisa da minha cabeça ou da sua?”. O trabalho é inédito como ação coordenada para dentro do Sistema Conselhos de Psicologia e busca contribuir para o exercício dos princípios éticos da profissão no enfrentamento ao racismo preconceito e à discriminação racial.

A primeira aula vai ao ar nesta terça-feira (22) e tem como mote o tema “Se Raças Não Existem, Por Que Falar Sobre Elas?. O conteúdo aborda os conceitos de raça e classe, branquitude e racismo à brasileira. Na quinta-feira (24/3), será a estreia da aula “Quem Somos Nós no Brasil (Negros e Indígenas)”.

Saiba mais
Lançada em 2020 pela Comissão de Direitos Humanos do CFP, a campanha “Racismo é coisa da minha cabeça ou da sua?” busca registrar a história e a atuação do Sistema Conselhos de Psicologia em relação à temática, bem como estabelecer novas contribuições a esse debate junto à categoria e à sociedade.

A iniciativa também pretende incitar o debate sobre práticas psicológicas antirracistas, assim como promover reflexões sobre as relações étnico-raciais junto à sociedade, visando contribuir para a superação do racismo em diversos contextos sociais.

Até o fim deste ano diversas ações e atividades serão desenvolvidas para contribuir com o aprimoramento do exercício profissional da categoria em seus mais diversos campos, considerando os temas do racismo contra a população negra e indígena, da branquitude e da interseccionalidade de raça, etnia, classe, gênero e deficiência.